sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Importante

A matéria é bem extensa. Para ler a matéria na íntegra acesse o link abaixo:
http://www.fitoterapia.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=190&Itemid=2


Técnica de desintoxicação do organismo garante longevidade.

Cientista prega alimentação 80% vegetariana e dieta personalizada.

Método propõe eliminação de doenças como Parkinson e câncer.

Adriana Calassa

A expectativa de vida da humanidade está em alta. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil está entre os dez países com maior índice de população acima dos 60 anos de idade. Dentro desta perspectiva, conquistar a longevidade com saúde deixa de ser privilégio para se tornar necessidade. Para o médico cientista Augusto Vinholis, alcançar este objetivo é mais fácil do que se imagina.

O segredo, segundo ele, é fazer uma desintoxicação do organismo, para reduzir o número de radicais livres que adoecem o corpo, e iniciar reeducação alimentar com dieta personalizada capaz de garantir a continuidade do estado saudável. A alimentação ideal, defende Vinholis, deve ser 80% vegetariana, de preferência, com alimentos recém-colhidos e crus, ou seja, com energia vital.

Quem se dispuser a seguir esta regra básica conseguirá eliminar uma série de doenças do organismo. Isto inclui algumas degenerativas e consideradas incuráveis, como Alzheimer, Parkinson, lúpus, artrites, artroses, câncer, fibromialgia, enxaqueca, obesidade, constipação intestinal, diabetes. “O que prejudica é o errado todos os dias, e não o eventual.”

Após décadas de pesquisa, o médico passou a viajar todo o Brasil, Estados Unidos e Europa para ministrar cursos e palestras sobre sua proposta de como envelhecer com saúde. Estudioso da Medicina Integrativa e das Terapias Complementares, Augusto Vinholis, formado pela Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, e pós-graduado em Pediatria, informa que sua técnica de tratamento é resultado de pesquisa em mais de 36 países, com destaque para a Índia, Japão, Suíça e Estados Unidos.

Com 35 anos de atuação, explica que, de cada lugar visitado, retirou conhecimentos e aperfeiçoou técnicas tradicionais de tratamento com resultados positivos no seu local de origem que poderiam ser aplicadas com sucesso no Brasil.

Diagnóstico – O processo de cura começa com mapeamento da íris (estrutura ocular) ou diagóstico visual que permite ver o estado geral de saúde do paciente e as áreas mais intoxicadas. Nesta fase inicial, do tratamento, também são analisadas língua e unhas. A técnica facilita a prevenção de possíveis males não detectados em exames tradicionais.

O diagnóstico visual tem até 80% de acerto. Após a segunda fase do tratamento – que inclui exames tradicionais, como de sangue –, o índice de acerto sobe para 95%, destaca Vinholis. Segundo ele, a eficácia da técnica, pioneira no País, foi certificada após 19 anos de estudos.

O tratamento de desintoxicação e dieta alimentar foi aplicado em 3.800 pessoas em Alto Paraíso, a 421 km de Goiânia. Elas ficaram isoladas em spa clínico por seis meses. Após a fase de avaliação, outras 3.200 pessoas experimentaram a técnica no Brasil, incluindo Goiás.

MINERAIS – Vinholis explica que a deficiência de minerais – elementos antioxidantes importantes ao corpo – e de vitaminas responsáveis por bloquear as lesões degenerativas faz o corpo adoecer e desenvolver osteoporose e tumores.

Ele informa que pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) mostra que 95% das vitaminas ingeridas são eliminadas pela urina e apenas 5% são aproveitadas pelo corpo. Para que o nutriente seja absorvido, deve estar agregado ao carboidrato de origem – nas frutas, verduras e cereais crus. A temperatura para conservar as vitaminas é entre 4° C e 60° C.
Ver abaixo

O adeus ao lúpus

Dois meses depois de iniciar em Goiânia, pela primeira vez, o tratamento de desintoxicação proposto pelo médico Augusto Vinholis em 2003, os exames da programadora visual Ana Luíza de Freitas Duarte, 53, deixaram de acusar uma doença grave da qual era portadora: o lúpus. A enfermidade é auto-imune, de caráter sistêmico e inflamatório, e produz anticorpos contra o próprio organismo.

Ao se descuidar da alimentação, Ana Luíza voltou a apresentar os sintomas dois anos após o primeiro tratamento. Uma nova desintoxicação, e, desta vez, com maior rigor na dieta, está lhe garantido dias de saúde e vitalidade, garante a programadora. Ela relata que, desde que conheceu o médico, procura manter contato com ele e sua equipe pela internet. Dessa maneira, se informa sobre as novidades no tratamento e tira dúvidas sobre a maneira correta de se alimentar. Também tornou-se hábito assistir a todas as palestras que Augusto Vinholis ministra em Goiânia. “Tenho um exemplar do livro que ele escreveu. E nele busco orientações para não cometer o erro anterior e adoecer novamente”, relata.

PROJETO – Chegar à velhice em forma e com saúde é uma das metas da promotora de vendas Valéria Raimunda Queiroz, 22. Não é à toa que, desde a infância, adotou uma dieta personalizada a fim de evitar doenças, principalmente as degenerativas. Aprendeu, quando criança, a importância de comer legumes, frutas e verduras cruas e frescas pelo menos uma vez ao dia.

Segundo ela, este tipo de reeducação alimentar lhe permitiu gostar de alimentos que não imaginava comer na fase adulta. “Hoje, a salada crua é obrigatória no cardápio de casa.” Segundo Valéria, a longevidade com saúde depende da alimentação feita de maneira correta desde bebê. “Minha mãe tem osteoporose e acredito que, se eu mantiver uma boa alimentação, poderei chegar à terceira idade mais disposta, saudável e feliz”, afirma.

Preferência por alimentos frescos

Médico e pesquisador, Augusto Vinholis afirma que a vida do ser humano é composta por três ciclos de 42 anos cada, totalizando 126 anos. Segundo ele, as pessoas só não chegam a esta idade porque se alimentam mal, adoecem e morrem antes. Para orientar sobre como viver mais e com saúde, o médico escreveu o livro A Dieta Ideal – Longevidade com Qualidade de Vida, que está na 4ª edição e foi traduzido para espanhol, inglês e alemão.

Na obra, o médico também expõe suas pesquisas sobre vários alimentos e da ação de agrotóxicos e conservantes químicos que interferem na saúde. A publicação explica que os alimentos contêm “energia vital”. Vinholis diz que pesquisa feita no Japão pelo doutor Shichima comprova que os vegetais ingeridos com energia vital – até 24 horas após serem colhidos – sofrem transmutação dentro do corpo, ou seja, os elementos químicos se transformam em outros dentro do organismo se ingeridos com energia vital.

“Essa transmutação ocorre em nível atômico e faz com que o organismo seja suprido de elementos que ele próprio não comeu, mas que necessita no metabolismo”, afirma. Segundo ele, a natureza tem recursos para garantir a manutenção da espécie e proporcionar longevidade com qualidade. O problema, alerta, é que as pessoas não comem alimentos com energia vital, pois raramente cultivam hortaliças ou compram frutas e verduras na feira, mais frescas.

O costume geral é ir ao supermercado, onde se encontra tudo no mesmo lugar. A diferença é que lá, os alimentos ficam armazenados por dias e alguns são refrigerados. “O alimento sem energia vital perde a capacidade de transmutar naquilo que o organismo necessita”.

Fonte: DIÁRIO DA MANHÃ